sexta-feira, 19 de abril de 2013

19 de Abril - Dia do ÍIndio

O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943. Desde então todos os anos celebramos e relembramos o que este povo faz e luta, diariamente, pela preservação da fauna e flora brasileira. A data de 19 de abril foi instituída em 1940, quando foi realizado o I Congresso Indígena da América Latina, no México. O principal objetivo da reunião é manter viva a cultura indígena em toda a América, criando regras e normas que assegurem a qualidade de vida desses povos, que ainda sofrem com a discriminação do homem branco.

Atualmente, o nosso país abriga 230 povos indígenas, falantes de cerca de 180 línguas. Cada tribo tem sua identidade própria, tem seu próprio jeito de se pintar, de se vestir e de se organizar. Hoje, a cultura indígena deve ser ensinada em todas as escolas brasileiras, conforme a Lei 1.645/08. 

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Com a criação da Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, o Governo Federal se esforça para oferecer saúde de qualidade para todos os indígenas do país. O ministro Padilha destaca que ainda é um grande desafio desenvolver ações de promoção à saúde para essa população: ”A presença de profissionais médicos e de enfermagem avançou, mas precisamos avançar ainda mais". Leia mais no Blog da Saúde.




O Dia do índio, 19 de abril, foi criado pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto-lei 5540 de 1943. Desde então todos os anos celebramos e relembramos o que este povo faz e luta, diariamente, pela preservação da fauna e flora brasileira.


Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela que virá numa velocidade estonteante
E pousará no coração do hemisfério sul, na América, num claro instante

Depois de exterminada a última nação indígena
E o espírito dos pássaros das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas das tecnologias

Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi
Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi
Tranqüilo e infalível como Bruce Lee, virá que eu vi
O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá

Um índio preservado em pleno corpo físico
Em todo sólido, todo gás e todo líquido
Em átomos, palavras, alma, cor, em gesto e cheiro
Em sombra, em luz, em som magnífico

Num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico
Do objeto, sim, resplandecente descerá o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá, fará, não sei dizer
Assim, de um modo explícito

(Refrão)

E aquilo que nesse momento se revelará aos povos
Surpreenderá a todos, não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto
Quando terá sido o óbvio

Um Índio
Caetano Veloso
Foto


domingo, 4 de março de 2012

Lei em vigor sobre o TDAH nas escolas de São Paulo

Lei em vigor sobre o TDAH nas escolas

Lei em vigor desde o 1º de janeiro de 2011

SENADO FEDERAL
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
SECRETARIA DA COMISSÃO

TEXTO FINAL
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 402, DE 2008
Dispõe sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade na educação básica.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º O Poder Público deve manter programa de diagnóstico e tratamento de estudantes da educação básica com dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Art. 2º O diagnóstico e o tratamento de que trata o art. 1º devem ocorrer por meio de equipe multidisciplinar, da qual participarão, entre outros, educadores, psicólogos, psicopedagogos, médicos e fonoaudiólogos.

Art. 3º As escolas de educação básica devem assegurar às crianças e aos adolescentes com dislexia e TDAH o acesso aos recursos didáticos adequados ao desenvolvimento de sua aprendizagem.

Art. 4º Os sistemas de ensino devem garantir aos professores da educação básica cursos sobre o diagnóstico e o tratamento da dislexia e do TDAH, de forma a facilitar o trabalho da equipe multidisciplinar de que trata o art. 2º.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor no dia 1º de janeiro do ano subseqüente ao da sua publicação.

Sala da Comissão, em 02 de março de 2010.

Senador Flávio Arns,
Presidente Eventual

Senadora Marisa Serrano,
Relatora


Diário Oficial
Poder Legislativo
Estado de São Paulo
Palácio Nove de JulhoAv. Pedro Álvares Cabral, 201Ibirapuera - CEP: 04097-900Fone: (011) 3886-6122
Diário da Assembléia Legislativa –


Nº 77 – DOE de 25/04/08 – p.11
PROJETO DE LEI Nº 292, DE 2008

Cria o “Programa de Diagnóstico de TDAH “ na rede de Escolas Públicas do Estado de São Paulo e dá outras providências.
A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - Fica instituído o Programa de Diagnóstico de TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) nas Escolas Públicas de São Paulo.
Artigo 2º - A Secretaria Estadual de Educação, treinará diretores, professores da rede pública, que atuam com as
crianças cuja idade escolar, esteja dentro do parâmetro de Hiperatividade, através de parceria com a Secretaria Estadual de Saúde, que fornecerá profissionais especializados na área, tais como psicólogos, fonoaudiólogos, psiquiatras, etc.
Artigo 3º - Cada Delegacia de Ensino deverá oferecer pelo menos, uma sala, em cada escola, onde o professor tenha condições de acompanhar a criança diagnosticada com TDAH.
Artigo 4º - No início do ano letivo, os professores, deverão observar os alunos, e encaminhá-los a classe com professores especializados.
Artigo 5º - No ato da matrícula, os pais deverão avisar a escola, no caso do aluno já ter o diagnóstico de TDAH.
Artigo 6º - As despesas orçamentárias correrão por dotação própria.
Artigo 7º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
O texto abaixo, da autora Aline Berghetti Simoni Belleboni, justifica muito bem o objetivo da presente propositura:
“Trata-se de um dos transtornos mentais mais freqüentes nas crianças em idade escolar. Estima-se que 10% das crianças na idade pré-escolar e 4-5% na idade escolar apresentam Hiperatividade. O TDAH encontra-se normalmente associado às dificuldades de aprendizagem, sendo esta, a principal preocupação do fonoaudiólogo.
Apesar disto, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) continua sendo um dos transtornos
menos conhecidos por profissionais da área da educação e mesmo entre os profissionais de saúde. Há ainda muita desinformação sobre esse problema.
O déficit de atenção ocorre com ou sem hiperatividade.
Existem também as crianças que são propriamente hiperativas e impulsivas e têm menos problemas de atenção. Mas, fique atento: a metade dos casos de crianças com problemas de atenção apresenta hiperatividade.
Essa criança sempre perde os objetos, é desordenado, tendo que cobrá-lo o tempo todo, não só para que complete as tarefas, mas também porque, distraído, se esquece de que é hora de almoçar, de jantar ou de banhar-se, quando começa fazer alguma coisa, se esquece de terminar, para na metade e também possui extrema dificuldade em sentar e dialogar.
O desconhecimento desse quadro freqüentemente acaba levando à demora no diagnóstico e no tratamento dos portadores do TDAH, os quais acabam sofrendo por vários anos sem saber que a sua situação pode ser (facilmente) tratada.
Quando se fala em TDAH não se refere a crianças que têm energia demais. Elas têm uma doença perfeitamente conhecida pela medicina. O TDAH, não é um problema neuropsiquiátrico que dá apenas nos filhos dos outros. O TDAH não tratado pode ser responsável por enorme frustração dos pais. Uma das angústias experimentadas por eles é que os pacientes diagnosticados com TDAH são freqüentemente rotulados de “problemáticos”,
“desmotivados”, “avoados”, “malcriados”, “indisciplinados”, “irresponsáveis” ou, até mesmo, “pouco inteligentes”.
O que não é verdade.
A dificuldade de atenção e concentração é uma característica que pode estar presente desde os primeiros anos de vida do paciente. A criança ou adulto tende a se mostrar “desligada”, tem dificuldade de se organizar e, muitas vezes, comete erros em suas tarefas devido à desatenção. Estas características tendem a ser mais notadas por pessoas que convivem com o paciente.
Constantemente esses pacientes esquecem informações, compromissos, datas, tarefas, etc...; costumam perder ou não se lembrar onde colocaram suas coisas; têm dificuldades para seguir regras, normas e instruções que lhe são dadas; tem aversão a tarefas que requerem muita concentração e atenção, como lições de casa e tarefas escolares.
Alguns sintomas de hiperatividade ou desatenção que causaram prejuízo estavam presentes antes dos 7 anos de idade. A idade e a forma do surgimento dos sintomas também são importantes, devendo ser investigados, já que no TDAH, a maioria dos sintomas está presente na vida da pessoa há muito tempo, normalmente desde a infância.
Para que se considere um TDAH, os sintomas devem se manifestar em vários ambientes (escola, casa, viagens, etc.).
Sabe-se que as crianças com TDAH têm mais freqüentemente antecedentes de mães que fumavam muito durante a gravidez, ou consumiam álcool, drogas ou outros tóxicos.
Sabe-se também que a hiperatividade melhora com o tempo e que seus sintomas mudam com a idade, mas pode persistir na fase adulta.
E atenção: Como se percebe a Hiperatividade na escola?
- A criança não fica parada na sala de aula;
- Fala muito com os colegas;
- Interrompe de maneira imprópria à professora;
- Iniciativas descontroladas;
- Tumultua a classe com brincadeiras fora de hora;
- Apresenta desempenho abaixo do esperado, apesar de possuir inteligência normal ou acima do normal.
Muitas vezes os professores são os primeiros a detectar o problema, já que podem comparar a conduta entre crianças da mesma idade. Quando se suspeita que a criança possa estar sofrendo deste transtorno, deve-se informar imediatamente os responsáveis pela criança para que eles possam tomar providências o quanto antes.
Algumas personalidades que apresentaram TDA (transtorno do déficit de atenção) com ou sem hiperatividade:
“Alexander Graham Bell; Walt Disney; Pablo Picasso;
Sylvester Stallone; Sócrates; “Magic” Johnson; Salvador Dali;
Beethoven; Jim Carrey; Principe Charles.
Aline Berghetti Simoni Belleboni - Fonoaudióloga graduada pela Ulbra / RS; Especialista em Linguagem ênfase
Fonoaudiologia Escolar pelo Ipa / RS; Especializanda em Psicopedagogia Clínica e Institucional pelo La Salle / RS”
Outro texto da Sra. Carmelita Rodrigues, Psicóloga, matéria da revista Psicologia em pauta, diz:
“Crianças ou adultos com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade) são inteligentes, criativos e intuitivos, mas não conseguem aproveitar o grande potencial que têm devido ao transtorno, que tem três características principais:
desatenção, impulsividade e hiperatividade. Essas pessoas em geral têm dificuldade para assistir a uma palestra, ler um livro ou fazer qualquer outra atividade que exija concentração;
os pensamentos estão sempre querendo “voar”. É comum cometerem erros por falta de atenção a detalhes ou por fazerem várias coisas simultaneamente; projetos e tarefas costumam ficar incompletos. Para ler mais sobre esse transtorno, sugiro uma navegada pelo site Universo TDHA, clicando AQUI.
Mas cuidado com diagnósticos errados: por desconhecimento do transtorno, muitos profissionais da área de saúde acabam tratando inadequadamente o caso, não raro prescrevendo medicação desnecessária. Procure profissional qualificado;
peça indicação a psicólogos ou psiquiatras de sua confiança;
leia; se informe e acompanhe os resultados das intervenções”.
E finalmente, o pedido dos pais Sr. Josimar e Sra.
Rosangela Pereira Leite, que vivenciam o problema acima, pois possuem um filho com TDHA, que faz tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas e que estuda que estuda na rede publica estadual de ensino.
As dificuldades enfrentadas por eles são inúmeras, conforme o texto abaixo:
“Nosso problema é que o Gabriel, por falta de recursos, estuda em uma escola do estado. Ocorre que as escolas do estado não possuem unidades próprias para alunos portadores desse e de outros problemas semelhantes e por isso, o aprendizado se torna um inferno em função da falta de especialização de diretores, professores e demais profissionais de escolas públicas”
A luta desses pais, os levou a encaminhar laudos, propor reuniões com a escola, no sentido de orientar pais, mestres e corpo administrativo, para lidarem com alunos com esse problema e sem sucesso. Restou a esses pais, buscarem ajuda através desta casa de leis.
E assim sendo, tomo a liberdade de apresentar a presente propositura, na certeza de que a mesma será aprovada por meus pares.
Sala das Sessões, em 16/4/2008
a) Jorge Caruso - PMDB

Necessidades Educativas Especiais


RESOLUÇÃO CNE/CEB No. 02/2001
Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante oprocesso educacional, apresentarem:

I- dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento quedificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;

b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando autilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III - altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominarrapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.

Fonte: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CEB0201.pdf

Definição de pessoa portadora de deficiência

“Pessoa portadora de deficiência” é aquela que apresenta em caráter permanente perdas ou anormalidades de sua estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem incapacidade para o desempenho de atividade, dentro do padrão considerado normal para o ser humano” (artigo 3º do Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999).


"O

Justiça considera TDAH uma deficiência

O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5ª) determinou ontem que o estudante Paulo Melcop, 14, seja provisoriamente promovido à 7ª série do Colégio de Aplicação, vinculado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). O garoto sofre de hiperatividade e foi reprovado na 6ª em maio deste ano, quando terminou o ano letivo. Por unanimidade, a 4ª turma do Tribunal, composta pelos desembargadores Ivan Lira (relator), Lázaro Guimarães e Francisco Barros Dias, acatou o recurso movido pela família, que alega discriminação.
Os magistrados determinaram que o adolescente freqüente a turma mais avançada até que seja submetido a uma avaliação específica, que considere as deficiências provocadas pelo distúrbio da hiperatividade no seu desempenho escolar. "É fundamental que a escola realize a apuração do desenvolvimento pedagógico (do garoto) considerando o fato dele ser portador da síndrome", justificou o desembargador federal Ivan Lira.
A decisão da Justiça foi respaldada por um relatório produzido pelo coordenador do Centro de Estudos Inclusivos da UFPE, Francisco Lima, designado pelo Ministério da Educação (MEC) para acompanhar o caso. O especialista informou que a hiperatividade, denominada na comunidade científica como TDAH, prejudica a concentração, mas não compromete o desempenho intelectual do paciente.
Matérias - O estudante foi reprovado em matemática (equação e números inteiros), em educação física nas áreas de xadrez e damas (jogos que exigem concentração, o que é difícil para uma pessoa hiperativa) e em uma disciplina de artes. A família de Paulo acredita que, apesar de a escola se dizer inclusiva, ela não ofereceu atendimento pedagógico necessário e adeqüado ao adolescente.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Testes clínicos com nova terapia contra o lúpus se mostram promissores

De Kerry Sheridan (AFP) – 08/11/2011
WASHINGTON — O novo tratamento para Lúpus, no qual o sistema imunológico ataca os tecidos saudáveis, neutraliza uma proteína chamada interferon alfa, encontrada em quantidades maiores nos pacientes com lúpus e que pode levar a uma inflamação crônica e à autoimunidade.
O novo tratamento, similar a uma vacina, é desenvolvida pela empresa de biotecnologia Neovacs, com sede na França.
As injeções desta imunoterapia chamada Kinoid demonstraram ser seguras em testes de fase I/II em um pequeno número de pacientes europeus, que desenvolveram anticorpos contra o interferon alfa, anunciou a Neovacs em reunião científica do Colégio Americano de Reumatologia (ACR, na sigla em inglês), em Chicago.
"A injeção de Kinoid produz uma reação do sistema imunológico, o que resulta na produção de vários anticorpos que neutralizam o interferon alfa", disse o presidente executivo da Neovacs, Guy-Charles Fanneau de La Horie.
"O que estamos propondo é um tratamento muito simples e fácil de seguir por parte do paciente", declarou à AFP, em entrevista por telefone antes da apresentação formal dos resultados em Chicago.
O tratamento consiste em um trio de injeções no primeiro mês, seguido de uma injeção de três a quatro meses depois.
Após um pequeno teste aleatório, há mais testes clínicos previstos e estudos de fase IIb poderão começar em meados do próximo ano, disse Piers Whitehead, vice-presidente de desenvolvimento corporativo da Neovacs.
"Acreditamos que uma vantagem chave do nosso enfoque é que sabemos que podemos neutralizar os 13 subtipos (de interferon alfa) com o nosso produto", disse.
Os cientistas também conseguiram ver as mudanças no perfil de expressão genética em alguns pacientes com excesso de interferon, um sinal promissor de que o tratamento está funcionando, apesar de ser cedo demais para chamá-lo de cura.
Em março, a Administração de Drogas e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos aprovou o primeiro fármaco para tratar o lúpus em 56 anos.
O Benlysta, desenvolvido pelo americano Human Genome Sciences e o britânico GlaxoSmithKline, aponta para uma proteína diferente do Kinoid, da Neovacs.
É um tratamento intravenoso, um anticorpo monoclonal, o primeiro lançado no mercado americano desde o Plaquenil, em 1955. A aspirina foi aprovada para tratar o lúpus em 1948.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Novos Tratamentos - A Era dos Biológicos.

Novos Tratamentos


A Era dos Biológicos.

“Autoimunidade” é uma condição na qual o sistema imunológico agride estruturas da própria pessoa, de forma semelhante à que procede contra vírus, bactérias e outros patógenos. Uma parte das doenças abordadas pela reumatologia são conseqüências desta autoimunidade. Nas últimas décadas o desenvolvimento da biotecnologia permitiu um salto exponencial no nível de conhecimento acumulado sobre o funcionamento do sistema imunológico. A conseqüência natural disso foi o desenvolvimento de drogas capazes de agir diretamente sobre os aspectos “fora da ordem” em cada uma destas doenças. Nasciam os medicamentos “biológicos“.

São chamados de biológicos porque são idênticos ou inspirados em estruturas encontradas em seres vivos. São, de fato, muitas vezes produzidos por seres vivos, via técnicas de engenharia genética. Inclui-se na categoria anticorpos, interleucinas (espécie de hormônio que media inflamação), receptores para as interleucinas, antagonistas destes receptores, entre outros. São substancias capazes de reconhecer estruturas específicas com exatidão, retira-las de circulação, ativar ou inativá-las. Existem mais de 30 tipos diferentes de biológicos já liberados para uso ou em testes clínicos. O benefício de alguns deles em certas doenças é inegável, trazendo melhora objetiva e até remissão completa da doença, mesmo em pacientes que já não respondiam aos tratamentos convencionais. Por outro lado a euforia inicial foi diminuída à medida que se percebia que até um terço dos pacientes (segundo a Arthitis Foundation, nos EUA) não respondiam ou deixavam de responder também às novas medicações, e que o efeito sobre o sistema imunológico poderia trazer efeitos colaterais nada insignificantes, como maior propensão a infecções e câncer. O custo é outro limitante. Algumas destas substancias podem custar cerca de R$10.000,00 mensais, por tempo indeterminado.

Certamente estas dificuldades limitam, mas estão longe de inviabilizar o uso dos biológicos. O custo tende a cair com o aperfeiçoamento das técnicas de produção e com a concorrência entre as companhias farmacêuticas, e aos poucos vamos descobrindo as doses, as combinações e o “timing” para cada uma destas drogas, em cada doença. Hoje já é impensável fazer reumatologia sem os novos biológicos, e certamente o futuro trará ainda melhores surpresas. Mas por enquanto estas substâncias são indicadas para casos e pacientes específicos, geralmente após falha da terapia convencional. Mantenha-se informado sobre as novidades terapêuticas na sua área de interesse! Assine nossa newsletter!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SENADO APROVA LEI QUE OBRIGA ESCOLAS A MANTEREM ALUNOS CASO PROFESSOR FALTE

28 de setembro de 2011
SENADO APROVA LEI QUE OBRIGA ESCOLAS A MANTEREM ALUNOS CASO PROFESSOR FALTE
Projeto foi aprovado em decisão terminativa na Comissão de Educação

As escolas do ensino fundamental e médio (antigo primeiro e segundo graus) não poderão mandar os alunos menores de idade de volta para casa, no caso de um ou mais professores faltarem, independentemente do horário em que estudam.
A medida consta em um projeto de lei aprovado nesta terça-feira (27) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, em decisão terminativa.
O texto aprovado pela comissão prevê que, no caso de ausência de professores, os estudantes deverão receber atividades de ensino complementares, respeitando-se a faixa etária e a grade de disciplinas previstas na proposta pedagógica da escola.
Para os alunos maiores de idade, a permanência na escola é opcional - mas a oferta de atividades complementares é obrigatória para o colégio.
O relator do projeto de lei, senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), afirmou que é errado mandar os alunos para suas casas quando há falta de professores, em entrevista à Agência Senado.
- É imprudente, indevido e equivocado que alunos de educação básica sejam encaminhados para suas casas quando há falta de professores, muitas vezes sem que os pais ou responsáveis sejam comunicados.

A senadora Ana Rita (PT-ES), autora de uma das emendas ao texto original, enviado pela Câmara dos Deputados, disse concordar com a redação do projeto substitutivo.
Por sua vez, a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) alertou para a necessidade de se debater como será feita a ocupação do tempo na escola quando houver falta de professores.
O projeto será submetido, ainda, a uma votação suplementar na próxima reunião da Comissão de Educação do Senado.
*Com informações da Agência Senado

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Festival de Teatro de Fortaleza abre as cortinas para 7a edição

Espetáculos descem dos tablados e ganham praças e terminais em uma aproximação da arte com a população fortalezense


Facilitar o acesso das pessoas que não costumam frequentar as salas de espetáculo consagradas, chegando mais próximo da onde o cotidiano de Fortaleza se desenrola. Os milhares de fortalezenses que passam pelos terminais de ônibus da cidade e pelas praças das seis secretarias regionais são o principal foco do VII Festival de Teatro de Fortaleza (FTF) e serão espectadores de 30 espetáculos de grupos locais.

Risos, encontros, dramas, vão se espalhar sobre o concreto da cidade e pelas ruas de Fortaleza num apelo teatral. O evento, com o tema “A Cidade como Palco”, pretende tornar a correria da grande metrópole mais alegre e cheia de cores durante a semana de 10 a 16 de outubro. Este ano serão investidos pela Secultfor R$ 410mil para cachês dos grupos, a realização das oficinas e toda a produção do evento.
E tudo começa pela rua. A abertura do Festival acontece com a realização de um cortejo teatral que sai do Theatro José de Alencar (TJA), às 9hs, segue pelas ruas General Sampaio e Guilherme Rocha e na Praça do Ferreira ocorre a exibição de grupos de malabaris, artistas circenses, atores, grupos de percussão. Em seguida, o grupo faz o caminho de volta para o TJA onde encerra a abertura do Festival.
Realizado pela Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF), através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), o Festival estará ainda nos palcos dos teatros do CUCA Che Guevara, José de Alencar, SESC Emiliano Queiroz, Marcus Miranda do Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) e do Centro Cultural Banco do Nordeste, além de se fazer presente nas praças mais movimentadas do Centro da cidade - José de Alencar, Praça do Ferreira, Praça do BNB e Passeio Público. A abertura do FTF traz como convidada a Companhia Paulista de Teatro Latão, que apresentará o espetáculo ‘A Ópera dos Vivos’, às 19h, no Theatro José de Alencar. O acesso às peças será gratuito.

Voltado para o intercâmbio entre os grupos e produções locais e com enfoque na questão da formação artística, o Festival terá espaço para uma mostra de teatro nos bairros, oficinas, ações artísticas e educativas, desenvolvidas nas escolas municipais, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SME), e shows musicais no Passeio Público. “O movimento teatral organizado de Fortaleza, reconhecido como um dos mais atuantes do Brasil, também é parceiro na construção desse evento, que abraça a capital cearense numa grande festa de encontro entre a fantasia e a realidade, os artistas e o público, a arte e a vida”, ressalta a diretora e coordenadora de teatro da Secultfor, Herê Aquino.

A seleção dos 30 espetáculos participantes foi feita por uma curadoria escolhida pelo Fórum de Teatro e pela Secultfor, sendo três representantes do segmento teatral e dois da secretaria da Cultura. Os 30 selecionados abrangerão espetáculos voltados para o Teatro de palco Italiano, o Teatro de Bonecos, Teatro de Rua, Contação de História e uma Mostra de Teatro de Bairro. Haverá ainda homenagem ao Curso de Princípios Básicos de Teatro do Theatro José de Alencar, que completa 20 anos em 2011.

Nesta 7a edição, o FTF vai privilegiar a realização de oficinas e seminários. Serão três Seminários: “Teatro e Educação”, “O Teatro de Grupo e os Caminhos que Apontam As Políticas Nacionais, Estaduais e Municipais de Incentivo à Cultura” e o “Papel da Imprensa na Construção do Olhar sobre a Arte e a Cultura na Cidade”.

Na programação, em diversas mostras, vemos um panorama de espetáculos que estiveram em cartaz em Fortaleza: “Sakura Matsuri – O Jardim das Cerejeiras” com Grupo Teatro Mimo, “Ivanov” com a Cia. de Teatro Máquina, “Barrela”, com Grupo Imagens, “A Revolta das Coisas”, com Grupo Pavilhão da Magnólia, “A Noiva e o Condutor” com Coral de Artes Cênicas do IFCE, “Detestinha - o Bicho que Detesta Ler” com Circo Tupiniquim – Boneco e “O Maligno Baal” com Grupo Experimental de Teatro, são algumas das peças selecionados. Confira a lista completa no blog Divirta-CE (www.divirta-ce.blogspot.com).